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por Redação JM
Transações via DOC terminam na próxima segunda-feira
A transferência via Documento de Ordem de Crédito (DOC), existente por quatro décadas, encerrará definitivamente na próxima segunda-feira, 15, às 22h. Bancos deixarão de oferecer o serviço para transferências entre instituições distintas, incluindo agendamento e emissão. O mesmo horário marcará o fim da Transferência Especial de Crédito (TEC), utilizada por empresas para pagar benefícios a funcionários, que também está em desuso.
No último ano, os bancos anunciaram o fim do DOC, e a data máxima de agendamento vai até 29 de fevereiro, quando os pagamentos serão processados, encerrando o sistema. Nos últimos anos, o DOC e a TEC perderam espaço para o Pix, sistema de transferência instantânea do Banco Central sem custo para pessoas físicas.
De acordo com a Febraban, no primeiro semestre de 2023, as transações via DOC representaram apenas 0,05% do total de 37 bilhões de operações no Brasil. O DOC ficou significativamente atrás de outras modalidades, como cheques, TED, boletos, cartão de débito, cartão de crédito e Pix, que se destacou como a preferida dos brasileiros.
A Transferência Eletrônica Disponível (TED), utilizada para transferir grandes valores, continuará em vigor, permitindo o envio de recursos entre instituições diferentes até as 17h dos dias úteis, com a transação sendo concluída em até meia hora.
Varejo tem aumento de vendas de 5%
A Receita Estadual e setores da economia do Rio Grande do Sul analisaram os indicadores econômico-tributários do varejo no projeto Diálogos Setoriais. Até outubro, as vendas acumuladas tiveram um aumento de 5%, chegando a R$ 214,7 bilhões. Apesar disso, ocorreu uma queda em outubro, com vendas de R$ 18,2 bilhões, R$ 2 bilhões a menos que setembro.
O auditor fiscal Michel Câmara destacou uma curva de estabilidade no setor em comparação com os 12 meses anteriores. Nas próximas análises, serão considerados impactos externos como taxa de juros e avanços na Reforma Tributária. Houve também um refinamento metodológico, excluindo itens não relacionados ao varejo.
Os setores com melhor desempenho foram Metalmecânico, Super e Hipermercado, e Químico, com crescimento acima de 10%. Móveis e Combustíveis apresentaram as maiores retrações. A economista-chefe da Fecomércio, Patrícia Palermo, afirmou que os dados se aproximam de pesquisas varejistas e previu um 2024 melhor para o Estado devido ao desempenho agropecuário.
Uma live adicional tratou do setor de Máquinas e Equipamentos, que registrou estabilidade nas vendas no período, segundo avaliações da Sefaz.