Cidade
Restauração da Catedral de São Sebastião tem novas tratativas
Empreitada está orçada em torno de R$ 220 mil e contribuições podem ser feitas por meio de chave Pix
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por Jaqueline Muza
A restauração da Catedral de São Sebastião deve ter andamento nos próximos meses. O tema foi tratado na Secretaria de Cultura do Estado, pela coordenadora da comissão montada para atuar no projeto, a empresária Clori Peruzzo e a arquiteta Magali Collares, com o coordenador do Sistema Estadual de Cultura, Rubinho Oliveira. Na ocasião, foi explicado que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) exige outro tipo de projeto, pois igreja é tombada desde 1955 e deverá ser usado o mais recente projeto de revitalização com alterações.
Segundo Oliveira, após a reunião, que aconteceu em abril, todos os esforços, tando do Estado como da União, estão voltados para os patrimônios que foram afetados devido à chuva que assolou o Rio Grande do Sul, mas que a pauta de Bagé, posteriormente, voltará a ser discutida.
De acordo com Clori, a ideia é buscar, junto ao arquiteto que fez o projeto, em 2013, e atualizar para a realização de um restauro parcial e dos pontos mais urgentes. Ela salienta que a comissão está trabalhando nas arrecadações e o evento, que seria realizado no dia 1º de junho, foi transferido, ainda sem data prevista. Também está sendo vendida uma rifa de uma moto, obtida através de uma parceria com a Honda. “Estamos disponibilizando uma pequena lojinha de produtos religiosos dentro da igreja, que permanece aberta das 14h às 18h”, salienta.
Clori ressalta que, agora, resta aguardar a atualização do projeto, o que deve demorar alguns meses ainda. “Acredito que está tudo encaminhado”, comenta. A campanha de restauração da Catedral de São Sebastião (S.O.S Catedral) iniciou em agosto de 2023. Até agora, já foram restaurados o Salão de Festas e o túmulo de Gaspar da Silveira Martins. A coordenadora da comissão frisa que, no momento em que o Iphan autorizar a obra, já será possível começar a trabalhar na igreja e também intensificar a campanha.
A última revitalização no prédio ocorreu há 13 anos e, anualmente, é realizada a manutenção. Porém, por se tratar de um patrimônio material, toda e qualquer intervenção necessita de liberação. O valor da revitalização custa em torno de R$ 220 mil e as contribuições podem ser feitas por meio da chave Pix CNPJ 87.416.665/0002-40.
A restauração de bens tombados, de acordo com o Iphan, demanda a solicitação para realização de obra. O trabalho deve respeitar a unidade do bem cultural, respeitando sua concepção original, os valores de tombamento e seu processo histórico de intervenções. A apresentação de um diagnóstico do estado de conservação, incluindo mapeamento de danos e análise dos materiais, do sistema estrutural e de agentes degradadores, está entre as exigências do processo de restauração de bens tomados como patrimônios nacionais.