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Cartórios de Bagé registram primeiro semestre com mais óbitos e menos nascimentos

Em 22/07/2021 às 10:00h

por Redação JM

Cartórios de Bagé registram primeiro semestre com mais óbitos e menos nascimentos | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foram 848 mortes até o final do mês de junho | Foto: ArquivoJM

A pandemia da Covid-19 vem causando um profundo impacto nas estatísticas vitais da população gaúcha. Além das mais de 280 vítimas fatais atingidas pela doença, o novo coronavírus vem alterando a demografia de uma forma nunca vista desde o início da série histórica dos dados estatísticos dos Cartórios de Registro Civil em Bagé, em 2003: nunca morreu tanto e nasceu tão pouco em um primeiro semestre como neste ano de 2021, resultando na menor diferença já vista entre nascimentos e óbitos nos primeiros seis meses do ano.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

Em números absolutos, os Cartórios bajeenses registraram 848 óbitos até o final do mês de junho. O número, que já é o maior da história em um primeiro semestre, é 59,9% maior que a média histórica de óbitos no município, e 58,5% maior que os ocorridos no ano passado, com a pandemia já instalada há quatro meses em Bagé. Já com relação a 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o aumento no número de mortes foi de 57,9%.

Com relação aos nascimentos, Bagé registrou o menor número de nascidos vivos em um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2003. Até o final do mês de junho foram registrados 845 nascimentos, número 5,1% menor que a média de nascidos na cidade desde 2003, e 0,24% menor que no ano passado. Com relação à 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o número de nascimentos caiu 13,3% no município.

O resultado da equação entre o maior número de óbitos da série histórica em um primeiro semestre versus o menor número de nascimentos da série no mesmo período resultou em um crescimento vegetativo negativo da população em um semestre no município. A diferença entre nascimentos e óbitos que sempre esteve na média de 891 nascimentos a mais, ficou negativa em 2021, tendo três óbitos a mais do que nascimentos no semestre, o que significa uma redução de 100,8% na variação em relação à média histórica. Em relação a 2020, a queda foi de 100,9%, e em relação a 2019 foi de 100,6%.

“O fornecimento de dados de nascimentos e óbitos no Portal da Transparência do Registro Civil, abastecido pelos Cartórios de Registro Civil do País, permitiu também que sentíssemos essa diminuição da natalidade na pandemia diretamente nas serventias, visto que não fechamos em nenhum momento”, destacou o presidente da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Rio Grande do Sul (Arpen/RS), Sidnei Hofer Birmann.

Natalidade e casamentos
Embora não seja a regra, a série histórica do Registro Civil demonstra que o aumento no número de casamentos está diretamente ligado ao aumento da taxa de natalidade em Bagé, o que deve fazer com que os nascimentos ainda demorem um pouco a serem retomados, já que no primeiro semestre de 2021 o município registrou o quinto menor número de casamentos desde o início da série histórica.

Embora 2% menor que a média histórica de casamentos no primeiro semestre no município, o número de matrimônios em 2021 mostra uma pequena recuperação em relação às celebrações do ano passado, fortemente impactadas pela chegada da pandemia que adiou cerimônias civis em virtude dos protocolos de higiene necessários à contenção da doença. Até junho deste ano, os Cartórios celebraram 175 casamentos civis, número 37% maior que os 128 matrimônios realizados no ano passado, mas ainda 3% menor que os 180 casamentos celebrados em 2019.

Sobre a Arpen/RS
A Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado do Rio Grande do Sul (Arpen/RS) é a entidade representativa dos 414 Cartórios de Registro Civil do Estado, presentes em todos os municípios, realizando os principais atos da vida de uma pessoa: nascimento, casamento e óbito. A Arpen/RS foi fundada em 24 de janeiro de 1998 e sua sede está localizada no Centro Histórico de Porto Alegre.

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