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BA-GUA | 100 ANOS

Paixão transmitida por gerações: Família Segredo e o legado com os netos

Em 31/07/2021 às 11:02h
Yuri Cougo Dias

por Yuri Cougo Dias

Paixão transmitida por gerações: Família Segredo e o legado com os netos | BA-GUA | 100 ANOS | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Netos de Magda conservam paixão alvirrubra - Foto: Yuri Cougo Dias

Por se tratar de uma paixão, a relação de famílias transcende qualquer questão econômica ou de resultado dentro de campo. Participar da rotina e ir ao estádio funciona como uma tradição, que vai sendo transmitida por gerações dentro dos lares bajeenses. Para exemplificar melhor esse sentimento, o JORNAL MINUANO entrevistou duas famílias com laços estreitos com Bagé e Guarany, sempre trabalhando em prol do melhor para seus clubes do coração.

Uma paixão que teve suas origens na década de 1960 se perpetua, agora, com os netos, na casa de Magda Segredo. Ao casar em 1960, com o histórico dirigente, major Segredo, Magda passou a encarar o estádio Antônio Magalhães Rossell como um segundo lar. Dentro de sua família, a maioria dos integrantes era jalde-negra, contudo, quando passou a viver os bastidores do Estrela D’alva, por intermédio do marido, apaixonou-se pelo clube. “Quando casei, meu marido já era doente pelo Guarany. Então, assumi com ele e trabalhei muito, tomando conta de tudo. A última vez que esteve na presidência, fui vice dele”, relata.

Carinhosamente, Magda é chamada pelos netos como “arrecadadora oficial do Guarany”. Isso porque, sempre em datas comemorativas, como Dia das Crianças e Dia dos Pais, buscava apoio no comercial, a afim de proporcionar um conforto aos jogadores. Ela também era conhecida pelas festas e eventos sociais, cuja lembrança que guarda com mais carinho é da festa de 100 anos, realizada em 2007, com participação de mais de 600 pessoas.

O neto, Diego Segredo Blanco, hoje especialista em Direito Esportivo, lembra quando a avó mobilizou-se para a contratação do centroavante Alê Menezes, em 2009. “Tínhamos perdido por 3 a 0 em Sant’Ana do Livramento, e o vô afirmou que precisava contratar um goleiro e um centroavante. Para trazer o Alê, eram necessários R$ 8 mil de luvas. Ela foi no comércio e conseguiu o dinheiro”, comenta.

Posteriormente, Diego tornou-se conselheiro e foi integrante do Departamento Jurídico do Guarany. Hoje, trabalha na área de Direito Esportivo e considera que a experiência com o Índio bajeense lhe ajudou muito para defender os direitos de atletas, mas sabendo, também, a realidade dos clubes.

Quem também trilha os rumos da família dentro do clube é o outro neto, Thiago Segredo, diretor de futebol. O jovem tem sido um dos responsáveis pela montagem do elenco nas últimas temporadas. “Desde pequeno eu só torço para o Guarany. O trabalho que faço tem uma responsabilidade muito grande, pois metade da cidade é Bagé e a outra é Guarany. E temos vários critérios, pois não é só trazer. O jogador não pode fugir da realidade, a fim de que possamos cumprir com o atleta, isso sempre com a ajuda da diretoria”, ressalta.

E com o objetivo de trabalhar pelo Guarany, Magda e os netos vão transmitindo essa paixão que, quem sabe, ainda influencie outras gerações dentro da família que estarão por vir.

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