MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Colunistas

Diones Franchi

  • Jornalista e Mestre em História

Dom Pedro II em Bagé

Em 24/04/2024 às 16:45h, por Diones Franchi

Durante o período do Segundo Reinado do Brasil, Dom Pedro II visitou muitas cidades, sendo que uma delas foi a Rainha da Fronteira. No dia 16 de outubro de 1865, às 9 horas da manhã, Dom Pedro II chegava a Bagé. Um dos registros foi documentado pelo Conde D´Eu, que descreveu Bagé dessa maneira:

“Cidade de Ruas Largas, a que dá alegre aspecto um sol brilhante e número infinito de bandeiras europeias (espanholas, portuguesas, francesas, italianas, suíças). Quase que não há uma casa que não tenha bandeira e ao vê-las fica-se sem saber onde é que mora a população brasileira de Bagé. Bagé está muito graciosamente situadas entre colinas”.

Dom Pedro II costumava ser cordial e a população o respeitava como digno Chefe de Estado.

Bagé sempre foi uma cidade estratégica para a segurança do Brasil, por ser fronteira com o Uruguai, principalmente neste período que acontecia a Guerra do Paraguai. Todos essas características fizeram com que o imperador visitasse o município, fiscalizando seu contingente militar. Nisso, a caravana imperial foi recebida por João da Silva Tavares, o Barão de Cerro Alegre, comandante militar da cidade, que foram encontra-lo no Piraí.

O Príncipe Gastão de Orleans também descreveu Dom Pedro II: “Ao entrar em Bagé a população aclamou o imperador e seus súditos. Na igreja de São Sebastião foi entoado o Te Deum, um hino cristão que era tocado em sessões solenes. Logo após teve a tradicional cerimônia de beija mão. Quando era meio-dia, foi a casa do senhor Soares de Paiva, para almoçar."

À tarde, realizaram as visitas aos quartéis e demais estabelecimentos. O Conde D’Eu então escreveu: “Continuou o Imperador e examinar escrupulosamente as escolas e outros estabelecimentos públicos, por onde se sente o zelo de Dom Pedro, na fiscalização do ensino e bem-estar público, o que, aliás, lhe era proverbial”.

Na manhã do dia 18, que foi bastante fria, continuaram a viagem, às 5 horas, com destino à Pelotas, levando as melhores impressões desta cidade, nas palavras do Príncipe Gastão de Orleans. E assim terminava a viagem de Dom Pedro II a Bagé, em um tempo que o império dominava o Brasil.

Referências:

Taborda, Tarcísio Antônio Costa. Bagé de Ontem e de hoje, Org: Elida Hernandez Garcia, 2015

Leia Também...
As madeleines Anteontem por José Carlos Teixeira Giorgis
Dois Peraus Anteontem por Guilherme Collares
Minuano, o início Anteontem por José Carlos Teixeira Giorgis
A origem da Câmara de Vereadores de Bagé Anteontem por Diones Franchi
O alumbramento da estrela Anteontem por José Carlos Teixeira Giorgis
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br